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Vamos lá!
Introdução
Esse estudo tem como objetivo:
✅Afirmar a centralidade da encarnação do Verbo.
✅Defender a encarnação do Verbo contra as heresias.
✅Utilizar as Escrituras para fundamentar a doutrina.
✅Alertar sobre os perigos da negação da encarnação do Verbo.
Teologicamente, compreende-se que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, sem qualquer divisão ou diminuição de Sua natureza divina e humana. A encarnação do Verbo também é vista como o cumprimento das profecias messiânicas do Antigo Testamento.
Dito isto vamos lá!
A encarnação, no contexto da teologia cristã, é um dos mistérios centrais da fé, referindo-se ao ato pelo qual o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade, assumiu a natureza humana sem deixar de ser plenamente divino.
Mas por que é central? A resposta é simples: a encarnação do Verbo foi predita pelos profetas do Antigo Testamento.
✅ Se Ele (Jesus) não tivesse encarnado, então as profecias do (A.T.) não teriam se cumprido.
No primeiro século da Igreja, o Apóstolo João fez um belíssimo trabalho em defesa da fé cristã, contribuindo significativamente para toda a história do cristianismo.
Ele defendeu a verdade sobre Cristo de forma clara e direta. Vejamos o que João escreveu:
✅E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14).
✅E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo (1 João 4:3).
Essas duas afirmações, juntamente com outras que veremos adiante, fundamentam o cristianismo. Dito isso, qualquer leitor cristão atento pode compreender a importância desse tema.
O Apóstolo Pedro também trouxe uma contribuição fundamental ao afirmar:
✅Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade (2 Pedro 1:16).
Destaco aqui: “nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade”. Os Apóstolos João e Pedro, e muitos outros tinham plena convicção do cumprimento profético do Antigo Testamento em Cristo Jesus, que nasceu, viveu, foi morto, ressuscitou, ascendeu e está à destra do Pai.
Como Paulo escreveu:
✅Efésios 1:20 – O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita nos lugares celestiais.
No entanto, aqui também surge o ponto crítico de onde partiram várias heresias, tanto históricas quanto contemporâneas.
Toda vez que alguém interpreta de maneira errada a humanidade e a divindade do Senhor Jesus, acaba incorrendo em heresias. Você cristão, fique atento a esse ataque do inimigo.
Foi assim que ocorreu com o movimento gnóstico do século I, que deturpou a fé de muitos ao espalhar a ideia de que Jesus apenas tinha uma aparência humana, mas não havia verdadeiramente encarnado.
✅Veja isso: se Jesus não sofreu (pois só tinha aparência humana) o que diríamos da profecia Isaías que disse “homem de dores” Isaías 53:3. Literalmente, o gnosticismo foi uma heresia absurdamente anticristã.
O gnosticismo enfatizava que Jesus não se encarnou no sentido físico tradicional, mas sim como uma manifestação divina ou um ser espiritual que trouxe ensinamentos ocultos.
Para os gnósticos, a matéria era algo negativo e o corpo humano, uma prisão para a alma. Dessa forma, a ideia de que uma entidade divina pudesse “descer” ao mundo material era frequentemente rejeitada ou reinterpretada.
Além do gnosticismo, outras heresias surgiram negando aspectos essenciais da encarnação:
- Arianismo: Fundado por Ário no século IV, ensinava que Jesus era um ser criado, inferior ao Pai. Isso comprometia a plena divindade de Cristo e, consequentemente, a eficácia da encarnação para a salvação.
- Docetismo: Defendia que Jesus apenas parecia ser humano, negando sua verdadeira natureza corpórea.
- Apolinarismo: Afirmava que Jesus tinha um corpo humano, mas sua mente e alma eram substituídas pelo Logos divino, o que negava sua plena humanidade.
- Nestorianismo: Propunha que Cristo era composto de duas pessoas distintas, uma divina e outra humana, em vez de ser uma única pessoa com duas naturezas.
- Monofisismo: Pregava que Jesus tinha apenas uma natureza divina, absorvendo completamente sua humanidade.
✅Uma pausa aqui e dica para você professor(a): tanto o docetismo como o gnosticismo tinham uma crença negativa da matéria compartilhando ideias que o mundo material era inferior ou maligno. O contato com a Filosofia, em alguns casos, não trouxe bons resultados, como por exemplo a ideia de que o Deus do Antigo Testamento (chamado de Demiurgo pelos gnósticos) era um ser menor e imperfeito, responsável pela criação do mundo físico. Em ambos os casos foram condenados pelos Apóstolos e pelos pais da Igreja, pois negavam a verdadeira encarnação de Cristo, essencial para a redenção da humanidade. Sobre isso, o CETHF sugere que você estude os séculos I e II da História da Igreja.
Voltando ao texto (…)
Essas heresias foram rejeitadas pelos Concílios da Igreja, que afirmaram a doutrina bíblica de Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Vejamos Atos 2:22-24, onde Pedro, no sermão de Pentecostes, enfatiza tanto a humanidade quanto a divindade de Jesus: Homens de Israel, escutem estas palavras: Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vocês, com milagres, maravilhas e sinais, os quais Deus fez por meio dele no meio de vocês, como vocês mesmos sabem—este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vocês o mataram, crucificando-o pelas mãos de homens ímpios.
✅Pedro afirma que Jesus foi “homem aprovado por Deus” (afirmando sua humanidade) e que Ele foi ressuscitado por Deus, indicando sua divindade e poder. Essa passagem refuta qualquer ideia de que Jesus foi apenas um ser humano comum ou que sua morte foi uma derrota divina.
A doutrina da encarnação está diretamente ligada à salvação da humanidade. Se Jesus não tivesse assumido plenamente a natureza humana, a obra da redenção não seria eficaz.
Paulo compara Jesus a Adão, destacando que, assim como a queda veio por meio de um homem, a redenção também precisava vir por meio de um homem: Pois, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida (Romanos 5:18).
Jesus foi gerado em um corpo humano como o nosso, mas sem pecado—pois foi gerado pelo Espírito Santo (Mateus 1:18). As profecias do Antigo Testamento, como Isaías 7:14 e Miquéias 5:2, apontam para a vinda do Messias e são cumpridas na encarnação.
- Mateus 1:18 – Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
- Isaías 7:14 – Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel.
- Miquéias 5:2 – Mas tu, Belém Efrata, embora sejas pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá aquele que será o Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Negar que Jesus encarnou em corpo físico é um erro gravíssimo, pois isso significaria que as profecias do Antigo Testamento não se cumpriram.
✅João foi enfático ao afirmar que todo aquele que nega que Jesus veio em carne tem “o espírito do anticristo” (1 João 4:3).
A primeira profecia sobre Cristo foi dita pelo próprio Criador (Gênesis 3:15). Negá-la é negar o próprio Deus. Um evangelho que nega essa verdade é amaldiçoado (anátema/separado para a destruição/maldição).
- E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a descendência dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15)
Como diz o Apóstolo Paulo:
✅ Gálatas 1:8-9: Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue um evangelho diferente do que temos pregado a vocês, seja anátema. Como já dissemos, agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja anátema.
✅Considerações Finais
A encarnação é o ápice da revelação progressiva de Deus à humanidade pelo fato de dar cumprimento das profecias do Antigo Testamento e a base da salvação para toda a humanidade em Cristo Jesus.
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JESUS É DEUS FILHO.
No começo a Palavra já existia:
A Palavra estava voltada
para Deus,
e A Palavra era Deus.
( João 1 1 )
O Pai e Eu Somos Um.»
( João 10.30 )
Tomé Respondeu a Jesus :
”Meu Senhor e Meu Deus !”
( João 20:28 )
“A virgem ficará grávida e dará à luz Um Filho, e o Chamarão Emanuel”, Que Significa “Deus conosco”.
(Mateus 1:23)
Eles são descendentes dos patriarcas; e, como ser Humano, Cristo pertence à raça deles. Que Cristo, que é O Deus Que Governa Todos, Seja Louvado Para Sempre! Amém!:
( Romanos 9:5 )
Pois em Cristo Habita Corporalmente Toda A Plenitude Da Divindade,
(Colossenses 2:9)
Que haja em vocês a mesma atitude que houve em Cristo Jesus.Sendo Por Natureza Deus, no entanto, não Reivindicou para si o ser igual a Deus,
( Filipenses 2:5-6 )
Aguardando a Bendita Esperança, isto é,
a Manifestação da Glória de
Jesus Cristo, Nosso Grande Deus e Salvador.
( Tito 2:13 )
Mas a respeito do Filho ele Disse:
“O teu Reino, Ó Deus, Vai Durar
Para Todo O Sempre.
Tu Governarás o teu povo com justiça.
( Hebreus 1:8 )
Tu amas o bem e odeias o mal.
Foi por isso que Deus, O Teu Deus,
te escolheu
e te deu a alegria de receber
uma honra muito maior
do que a dos teus companheiros.”
( Hebreus 1:9 )
E sabemos também que o Filho de Deus veio abrir-nos os olhos para que conheçamos o verdadeiro Deus. Estamos assim em comunhão com o Deus verdadeiro, visto que vivemos em seu Filho Jesus Cristo, Que É, Ele Próprio, O Verdadeiro Deus e a vida eterna.
( 1 João 5:20 )
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