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- EBD Lição 3 Adultos CPAD 2025
- Estudo: A Encarnação do Verbo
Introdução
A encarnação do Verbo, descrita em João 1:1-14, é um dos pilares fundamentais da fé cristã e da teologia. Este evento extraordinário revela o plano redentor de Deus ao enviar Seu Filho, Jesus Cristo, para habitar entre nós. Na perspectiva teológica, a encarnação é essencial tanto para compreender a divindade de Cristo quanto para defender as bases doutrinárias da fé contra heresias e distorções.
1. O Verbo Eterno: A Divindade de Cristo
João 1:1 declara: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” Essa passagem é central na apologética que enfatiza:
Cristo como Deus Eterno: Diferentemente de seitas que negam a divindade de Jesus, a teologia reforça que Jesus não é uma criatura, mas o próprio Deus encarnado. Ele estava com Deus desde o princípio e é co-igual ao Pai e ao Espírito Santo.
Refutação às Heresias Cristológicas: Doutrinas como o arianismo (que nega a divindade de Cristo) são rejeitadas pela teologia. Jesus é plenamente Deus e plenamente homem, como ensinado em Colossenses 2:9: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.”
2. A Encarnação: Deus Conosco
João 1:14 afirma: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.
O Mistério da Encarnação: Para a teologia, a encarnação é um mistério glorioso que manifesta a graça divina. Deus tomou a forma humana para redimir a humanidade caída (Filipenses 2:6-8).
Cristo, o Mediador Perfeito: Como ensina 1 Timóteo 2:5, Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. A encarnação é a base para Sua obra redentora na cruz.
O Espírito Santo na Encarnação: A teologia destaca a ação do Espírito Santo no nascimento de Cristo (Lucas 1:35). Essa verdade reforça o papel do Espírito na história da salvação e na vida do crente.
3. Implicações Doutrinárias para a Igreja
A encarnação do Verbo possui implicações fundamentais para a doutrina e prática cristã:
Base para a Salvação: Sem a encarnação, não haveria cruz nem ressurreição. A salvação depende da plena humanidade e divindade de Cristo.
Modelo de Humildade e Serviço: Filipenses 2:7 nos ensina que Cristo se esvaziou e tomou a forma de servo. Um chamado à humildade e à dependência do Espírito.
A Presença de Deus Conosco: A encarnação confirma a proximidade de Deus com Seu povo, uma verdade que a Igreja vivencia pela habitação do Espírito Santo.
4. A Defesa Apologética da Encarnação
Na apologética assembleiana, a defesa da encarnação é fundamental:
Contra o Gnosticismo: A crença gnóstica de que a matéria é má é refutada pela encarnação. Deus se fez carne para redimir a criação, mostrando que a matéria não é intrinsecamente má.
Contra o Unitarianismo: Movimentos que negam a Trindade, como o unitarianismo, encontram oposição na doutrina da encarnação. Jesus é o Verbo que estava com Deus, mas também é Deus (João 1:1).
Afirmação da Trindade: A encarnação evidencia o trabalho conjunto do Pai, do Filho e do Espírito Santo na redenção, defendendo a doutrina trinitariana bíblica.
5. Aplicações Práticas
A encarnação do Verbo impacta diretamente a vida cristã:
Missão e Evangelismo: Como Cristo veio para buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10), a Igreja é chamada a proclamar essa verdade com poder.
Vida no Espírito: A encarnação aponta para a importância de viver uma vida cheia do Espírito, seguindo o exemplo de Cristo em obediência ao Pai.
Adoração: Reconhecer o sacrifício do Verbo encarnado inspira adoração genuína e fervorosa, característica da tradição pentecostal.
Conclusão
A encarnação do Verbo é uma das maiores demonstrações do amor de Deus. Para a teologia e a apologética, essa verdade não é apenas uma doutrina, mas a base para a salvação e o relacionamento com Deus. Que essa lição inspire os crentes a defenderem sua fé com ousadia e viverem de maneira que reflita a glória do Verbo encarnado, Jesus Cristo.
Prof. Me. Ademir Junior